sexta-feira, 9 de julho de 2010

CARTAZES sobre um evento imaginário




Evento
O CPPNN (Centro de Protecção dos Parques Naturais Nacionais) tem o maior prazer de vos convidar para se juntarem a nós no evento que se vai organizar no mês de Julho das 9 às 18 horas no Parque Natural Sintra-Cascais. Este Evento tem como principal objectivo dar a conhecer as espécies que habitam nos nossos Parques Naturais, divulgar a importância dos Parques Naturais para estas espécies e formar o Público sobre os cuidados a ter no caso de se depararem com as mesmas fora dos recintos dos nossos parques (tanto animais ferozes ou não ferozes).
O Evento está dividido em duas importantes actividades:
- PEDDY PAPER - Escolas Primarias e Crianças com menos de 16 anos propomos o Peddy Paper, uma boa forma de ensinar as crianças sobre os animais que vivem nos nossos Parques Naturais;
- ACÇÂO DE FORMAÇÃO - Escolas Secundarias e Adolescentes com ou mais de 16 anos propomos as formações dadas pelos nossos especialistas que vos informarão de tudo o que precisam de saber sobre os Parques Naturais e a vida animal que neles habita.
Com a sua ajuda vai ser mais fácil proteger os nossos animais, contamos consigo!
Com o apoio do Ministério do Ambiente e Parque Natural Sintra-Cascais
Director do CPPNN (Centro de Protecção dos Parques Naturais Nacionais)
Bruno Miguel Rolo Esteves

terça-feira, 18 de maio de 2010

Parques Naturais

Actualmente em Portugal existem 14 Parques Naturais que são:


-Parque Natural da ilha da Madeira
-Montesinho
-Litoral Norte
-Alvão
-Douro Internacional
-Serra da Estrela
-Serra de Aire e Candeeiros
-Tejo Internacional
-Serra de S. Mamede
-Sintra-Cascais
-Arrábida
-Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
-Vale do Guadiana
-Ria Formosa

segunda-feira, 22 de março de 2010

UNESCO - Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural (1972)

Categorias e Critérios de selecção


Os bens na Lista do Património Mundial, integram uma das categorias apontadas na Convenção e satisfazer pelo menos um de dez critérios de selecção. Estas categorias e critérios encontram-se definidos na Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural (1972) e nas Orientações para a aplicação da Convenção do Património Mundial.


Além disso, os bens devem ainda possuir valor excepcional e satisfazer o critério de autenticidade.


Categorias


São considerados como património cultural (Artº 1 da Convenção de 1972):

Os monumentos – Obras arquitectónicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos de estruturas de carácter arqueológico, inscrições, grutas e grupos de elementos com valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência;

Os conjuntos – Grupos de construções isoladas ou reunidos que, em virtude da sua arquitectura, unidade ou integração na paisagem têm valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência;

Os locais de interesse – Obras do homem, ou obras conjugadas do homem e da natureza, e as zonas, incluindo os locais de interesse arqueológico, com um valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.


São considerados como património natural (Artº 2 da Convenção de 1972):

Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos de tais formações com valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico;

As formações geológicas e fisiográficas e as zonas estritamente delimitadas que constituem habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas, com valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação;

Os locais de interesse naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, com valor universal excepcional do ponto de vista a ciência, conservação ou beleza natural.


São considerados património misto cultural e naturais os bens que respondem a uma parte ou à totalidade das definições de património cultural e natural que constam dos artigos 1º e 2º da Convenção.


As paisagens culturais são bens culturais e representam as «obras conjugadas do homem e da natureza» a que se refere o artigo 1º da Convenção. Ilustram a evolução da sociedade humana e a sua consolidação ao longo do tempo, sob a influência das condicionantes físicas e/ou das possibilidades apresentadas pelo seu ambiente natural e das sucessivas forças sociais, económicas e culturais, externas e internas.


Para fins operacionais, o Comité do Património Mundial identificou e definiu várias categorias específicas de bens possuidores de valor cultural e/ou natural e adoptou orientações específicas para facilitar a avaliação desses bens quando eles são propostos para inscrição na Lista do Património Mundial. Presentemente, essas categorias são as seguintes, embora seja provável que outras se lhes venham juntar em devido tempo:

a) paisagens culturais: são bens culturais e representam as «obras conjugadas do homem e da natureza» a que se refere o artigo 1º da Convenção. Ilustram a evolução da sociedade e dos estabelecimentos humanos ao longo dos tempos, sob a influência dos condicionamentos materiais e/ou das vantagens oferecidas pelo seu ambiente natural e das sucessivas forças sociais, económicas e culturais, internas e externas.

As paisagens culturais dividem-se em três categorias principais:

(i) A mais fácil de identificar é a paisagem claramente definida, intencionalmente concebida e criada pelo homem, e que engloba as paisagens de jardins e parques criadas por razões estéticas que estão muitas vezes (mas não sempre) associadas a construções ou conjuntos religiosos.

(ii) A segunda categoria é a paisagem essencialmente evolutiva. Resulta de uma exigência de origem social, económica, administrativa e/ou religiosa e atingiu a sua forma actual por associação e em resposta ao seu ambiente natural. Estas paisagens reflectem esse processo evolutivo na sua forma e na sua composição. Subdividem-se em duas categorias:

- uma paisagem relíquia (ou fóssil) é uma paisagem que sofreu um processo evolutivo que foi interrompido, brutalmente ou por algum tempo, num dado momento do passado. Porém, as suas características essenciais mantêm-se materialmente visíveis;

- uma paisagem viva é uma paisagem que conserva um papel social activo na sociedade contemporânea, intimamente associado ao modo de vida tradicional e na qual o processo evolutivo continua. Ao mesmo tempo, mostra provas manifestas da sua evolução ao longo do tempo.

(iii) A última categoria compreende a paisagem cultural associativa. A inscrição destas paisagens na Lista do Património Mundial justifica-se pela força da associação a fenómenos religiosos, artísticos ou culturais do elemento natural, mais do que por sinais culturais materiais, que podem ser insignificantes ou mesmo inexistentes.

b) cidades e centros históricos: Os conjuntos urbanos susceptíveis de inscrição na Lista do Património Mundial repartem-se por três categorias principais:

(i) as cidades mortas, testemunhos arqueológicos inalteráveis do passado que geralmente satisfazem o critério da autenticidade, e cujo estado de conservação é relativamente fácil de controlar;

(ii) as cidades históricas vivas que, pela sua própria natureza, foram e continuarão a ser levadas a evoluir sob o efeito de mutações socioeconómicas e culturais, o que torna mais difícil qualquer avaliação em função do critério de autenticidade e mais aleatória qualquer política de conservação;

(iii) as cidades novas do século XX, que paradoxalmente têm algo de comum com as duas categorias mencionadas anteriormente: a sua organização urbana original continua bem visível e a sua autenticidade é certa, mas o seu futuro está comprometido por uma evolução em grande parte incontrolável.

c) canais do património: Um canal é uma via navegável construída pelo homem. Pode possuir um valor universal excepcional do ponto de vista da história ou da tecnologia, intrinsecamente ou enquanto exemplo excepcional representativo desta categoria de bens culturais. O canal pode ser uma obra monumental, a característica distintiva de uma paisagem monumental linear, ou parte integrante de uma paisagem cultural complexa.

d) rotas do património: Uma rota do património é composta de elementos materiais que devem o seu valor cultural às trocas e a um diálogo multi-dimensional entre países ou regiões, e que ilustram a interacção do movimento, ao longo de toda a rota, no espaço e no tempo.


Critérios

O valor universal excepcional significa uma importância cultural e/ou natural tão excepcional que transcende as fronteiras nacionais e se reveste do mesmo carácter inestimável para as gerações actuais e futuras de toda a humanidade. Assim sendo, a protecção permanente deste património é da maior importância para toda a comunidade internacional.

O Comité define os critérios para a inscrição dos bens na Lista do Património Mundial. Estes critérios são regularmente revistos pelo Comité do Património Mundial, de forma a reflectirem a evolução do próprio conceito de Património Mundial.

Assim, até ao final de 2004, os bens candidatos a Património Mundial eram seleccionados com base em seis critérios culturais e quatro critérios naturais. Actualmente, existe uma única série de dez critérios:

(i) [C i] Representar uma obra-prima do génio criador humano.

(ii) [C ii] Testemunhar uma troca de influências considerável durante um dado período ou numa área cultural determinada, sobre o desenvolvimento da arquitectura, ou da tecnologia das artes monumentais, da planificação das cidades ou da criação de paisagens.

(iii) [C iii] Fornecer um testemunho único ou excepcional sobre uma tradição cultural ou uma civilização viva ou desaparecida.

(iv) [C iv] Oferecer um exemplo excepcional de um tipo de construção ou de conjunto arquitectónico ou tecnológico ou de paisagem ilustrando um ou vários períodos significativos da história humana.

(v) [C v] Constituir um exemplo excepcional de fixação humana ou de ocupação do território tradicionais representativos de uma cultura (ou de várias culturas), sobretudo quando o mesmo se torna vulnerável sob o efeito de mutações irreversíveis.

(vi) [C vi] Estar directa ou materialmente associado a acontecimentos ou a tradições vivas, a ideias, a crenças, ou a obras artísticas e literárias com um significado universal excepcional.

(vii) [N i] Serem exemplos excepcionais representativos dos grandes estádios da história da terra, incluindo o testemunho da vida, de processos geológicos em curso no desenvolvimento das formas terrestres ou de elementos geomórficos ou fisiográficos de grande significado.

(viii) [N ii] Serem exemplos excepcionais representativos de processos ecológicos e biológicos em curso na evolução e no desenvolvimento de ecossistemas e de comunidades de plantas e de animais terrestres, aquáticos, costeiros e marinhos.

(ix) [N iii] Representarem fenómenos naturais ou áreas de uma beleza natural e de uma importância estética excepcional.

(x) [N iv] Conter os habitats naturais mais representativos e mais importantes para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles onde sobrevivem espécies ameaçadas que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação.

terça-feira, 9 de março de 2010

DECRETO LEI que institui os PARQUES NATURAIS

A cada hora, a cada minuto, a cada segundo uma espécie de animal sofre por culpa do homem. Muitos habitats têm desaparecido devido á expansão das sociedades humanas, ao desenvolvimento não integrado, às tecnologias demasiado agressivas que o homem tem vindo a desencadear, faz dos habitats naturais mais uma indústria que visa garantir lucro.
Devido a isto houve necessidade de promulgar leis para delimitar estragos ambientais cirando zonas protegidas. Deixo aqui este hiperlink para que se possa consultar

http://www.idesporto.pt/DATA/DOCS/LEGISLACAO/doc130.pdf

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Urso Polar em vias de extinção na Islândia

Urso polar encontrado na Islândia


Espécie está em vias de extinção. Animal deverá estar desnorteado

Um urso polar, espécie em vias de extinção, foi localizado no Norte da Islândia, estando provavelmente desnorteado na ilha nórdica, após ter percorrido centenas de quilómetros a nado, segundo informou um fotógrafo islandês no local.
«O urso encontra-se no Norte da Islândia, perto do Município de Saudarkrokkur. Aparentemente, o urso não está com fome, alimentando-se de ovos e pássaros», explicou Rax Axelsson, fotógrafo do jornal islandês Morgunbaldid, à agência France Presse•
Não existem ursos polares na Islândia, devendo este vir da região árctica.

Axelsson explicou que o urso polar foi detectado segunda-feira por uma jovem de 12 anos que passeava com o seu cão, quando este começou a agitar-se e a ladrar.
«Ela viu qualquer coisa branca e apercebeu-se que era um urso polar. A jovem regressou imediatamente a casa», contou.
Segundo Axelsson, o animal encontra-se a cerca de 200 metros da quinta da jovem.
As autoridades, que há duas semanas decidiram abater um outro urso polar encontrado nas mesmas condições, esforçavam-se na segunda-feira para o encontrar e colocar no seu meio natural, segundo informou o jardim zoológico de Copenhaga.
Veterinários tentam apanhar o animal: «As autoridades islandesas pediram-nos que os ajudássemos a apanhar o urso. Enviámos o nosso chefe veterinário com uma pistola especial» para adormecer o animal, explicou à AFP Bengt Holst.
O chefe veterinário vai tentar aproximar-se do urso para lhe administrar uma dose de tranquilizante, acrescentou, precisando que as autoridades esperavam encontrá-lo até ao final do dia, caso as condições meteorológicas o permitam.
Para já, ninguém conseguiu ainda determinar se se trata de uma fêmea ou de um macho, nem a idade do animal.

http://www.gforum.tv/board/1605/233435/urso-polar-encontrado-na-islandia-especie-esta-em-vias-de-extincao.html

Parque Natural do Rio Douro

Parque natural do Douro Internacional





(Dois textos de que gostei tanto quanto a paisagem)



“Chegado ao território português, o Rio Duero dos espanhóis, passou a chamar-se de Douro, criando à sua volta um dos espaços mais espectaculares do seu percurso: as Arribas. Por mais de 100 Kms de fronteira o Douro corre no fundo de um profundo desfiladeiro onde por vezes atinge mais de 400 metros de profundidade, tornando quase inacessíveis as suas margens para o homem. Chamam-lhe agora o Douro das Arribas ou mais modernamente o Douro Internacional, uma pérola única da natureza que alberga uma das faunas mais abundantes da Península Ibérica, alguma em risco de extinção, e que procuram nestes penhascos que assustam, um refúgio para a sua conservação. A flora é igualmente única e variada.
É ao longo do rio Douro amaciado por cinco barragens e onde o homem chega a custo, que uma sensível comunidade de aves, possuem o seu habitat, como são os casos da cegonha preta, do grifo, da águia-real, da águia de bonneli, do milhafre-real e do abutre-do-egipto. O sossego têm-no ali, em fraguedos lavados por muitas águas. O alimento encontram-no nos campos de cereal, nos lameiros, nos soutos, nos carvalhais, nas vinhas e nos bosques de azinheira, carrasco e sobreiro que marcam o resto da paisagem do parque, de orografia aplanada.
Quem se aventurar por uma das muitas veredas que vão dar às arribas do Douro Internacional (caminhos de terra batida, entre vinhas, olival e idílicos lameiros recortados por muros de xisto e granito bordados de freixos e olmos) poderá contemplar uma das mais esmagadoras paisagens do troço internacional do Douro, ouvir em silêncio absoluto o rumorejar do rio, seguir o voo de um abutre-do-egipto pela imponente verticalidade dos alcantis das margens do rio”.



“O Parque Natural do Douro Internacional é verdadeiramente a Catedral onde o homem se encontra com a natureza na sua plenitude e harmonia, contemplando o equilíbrio entre a rusticidade da paisagem e a beleza de formas indescritíveis.
O rio Douro corre soberbo por entre desfiladeiros magníficos e austeros e o céu espelha-se esplendoroso naquele espelho de águas calmas e mensageiras do diálogo ancestral entre o homem e a natureza.
O silêncio fala-nos doutros tempos e doutras culturas e só o voo picado e os gritos das aves de rapina nos dizem que a vida existe e é preservada, para que os vindouros possam contemplar espécies raras que ainda habitam em ecossistemas ideais.
A característica mais notável do Parque Natural do Douro Internacional é sem dúvida a espectaculosidade paisagística do seu vale escarpado. Um grandioso cenário natural marcado pelo Rio Douro, hoje em dia transformado num enorme e tranquilo espelho de água, em resultado da construção de 5 barragens de produção hidroeléctrica. A riqueza paisagística e natural e as tradições culturais associadas aos mais de 120 Km deste profundo acidente orográfico entre a meseta castelhana e as terras de Trás-os-Montes, cedo suscitaram, em ambos os países, a vontade de assegurar a sua protecção. Em Portugal, essa motivação foi concretizada em Maio de 1998. São 85.150 ha de área Protegida, de uma rica variedade paisagística, em que as vertentes de acentuado pendente – as denominadas “Arribas” do Douro e do seu afluente Rio Águeda – se sucedem ao planalto cerealífero das Terras de Miranda, aos cerros florestados próximos de Mogadouro, à intrincada bacia da Ribeira do Mosteiro em Freixo de Espada a Cinta e á albufeira de Santa Maria de Aguiar no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo”.




http://www.portugalnotavel.com/parque-natural-do-douro-internacional/